dicas
Olá, pessoal. Tudo bem?
Quem me conhece sabe que adoro fazer desenhos tradicionais e pintá-los com lápis de cor. Essa minha paixão começou quando eu ainda era bem pequena e, desde então, o lápis de cor sempre foi meu companheiro.
Aprendi na marra a pintar, nunca fiz curso e nem nada parecido, e por isso, nesses anos de experiência, desenvolvi algumas técnicas próprias até a pintura se tornar algo natural para mim.
Ninguém nunca vai dominar a técnica de pintar, mas se pode adquirir certa qualidade, com muito esforço, estudo e dedicação.
Que tal compartilharmos nossos conhecimento acerca da arte de colorir e aprendermos juntos diferentes truques?
Me contem suas dicas, as marcas que usam, os tipos de papel, e continuem lendo que logo abaixo eu conto meus macetes.
1// Papel
Dependendo da época do ano, as folhas de papel estão com muita umidade, dificultando a pintura. Nesse estado, os papéis não desgastam tanto o lápis de cor, fazendo com que você demore mais a pintar determinada área. Além disso, dependendo da pressão que você põe no lápis, “barrigas” vão se formando na área pintada. Um truque que sempre uso é passar o papel com ferro de passar roupa. É ótimo! Façam isso e vocês vão sentir a diferença. Ah! E antes que me esqueça, costumo utilizar o papel sulfite comum da Chamex, desses que vem em resmas.
2// Superfície
Escolha sempre uma superfície lisa e dura para pintar. Há quem goste de pintar sobre a prancheta ou até mesmo sobre a pilha de papel, mas a dica aqui é a seguinte: tente sempre pintar em uma superfície de vidro. Por quê? Porque essas superfícies não são ásperas e, assim, as marcas do lápis não ficam tão evidentes, tornando a pintura mais homogênea.
3// Lápis de cor
Possuo três marcas de lápis de cor: Faber Castell, Prisma Color e Caran D’ache, e as três possuem características muito distintas entre si. A Faber Castell possui lápis mais duros se comparados às outras e, por demorarem mais a desgastar, permite que a pessoa controle a intensidade da cor, o que dá menos margem para erros. Por possuírem essa característica, gosto sempre de fazer a base da pele, cabelo e roupas com esses lápis.
A marca Prisma Color tem lápis muito macios, necessitando de pouca pressão para conseguir tons mais escuros. Por causa dessa característica, não costumo utilizá-los como cor base da pele, por exemplo. Utilizo para sombras e pequenos detalhes.
Os lápis Caran D’ache são um caso à parte. Eles possuem cores que não são comuns aqui no Brasil e, por causa disso, uso sem critério, aproveitando a pigmentação conforme vou pesando a mão.
4// Esfuminho
Esfuminho é um rolo de papel em forma de lápis que tem como função tornar mais uniforme o grafite, mesclando a pintura até ficar homogênea. Esse material é mais indicado para lápis grafite, mas nada impede que seja utilizado em pintura com lápis de cor. É necessária muita força no pulso e paciência, mas juro que no final o efeito fica lindo.
5// Lápis branco
Muitas pessoas se perguntam qual a verdadeira função do lápis branco. A resposta é muito simples: pintar branco em papéis coloridos. Sim! Essa é a função dele, como a de qualquer outro lápis. Mas o que vou falar agora é uma dica preciosa. Por que não utilizar o lápis branco como esfuminho? E é essa a função que eu dou para eles. Sempre que pinto uma área e vejo que não ficou tão uniforme a pintura, já venho com o lápis branco e mesclo as cores. É batata!
6// Movimentos
O movimento feito ao colorir é fundamental para conseguir uma pintura uniforme. Utilizo três movimentos básicos: redondo, vai e vem e aperta e puxa. O movimento redondo é utilizado para pintar áreas pequenas e com detalhes; o vai e vem é ideal para áreas maiores; e o aperta e puxa é mais indicado para cabelos. Um detalhe importante é que sempre mudo a intensidade da cor. Em todos os movimentos eu começo pintando mais escuro e vou diminuindo a pressão para que a cor varie até o branco, facilitando para o mesclagem, o último passo.
7// Mesclar
Para mesclar diferentes cores, eu começo colocando mais pressão no início e vou diminuindo até a cor chegar ao branco, tomando cuidado para a transição das cores ficar gradual. Depois disso, pego a segunda cor e repito o processo por cima, mas dessa vez com menos intensidade no início e mais pressão no final, para a cor mesclada ficar inteiramente com a mesma intensidade.
Esse é o método que utilizo para pintar meus desenhos e tenho me saído muito bem com ele. Espero que essas dicas funcionem para vocês também.
Caso tenha interesse em saber mais sobre esse assunto, acesse também 7 dicas imperdíveis para colorir com lápis de cor #2 e Materiais de desenho.
Obrigada pela visita e até mais!
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Oi, pessoal. Como vocês estão?
Depois de tanto tempo só fazendo ilustrações digitais, me bateu uma tremenda vontade de voltar para o tradicional — usar lápis, papel, borracha, aquarela e lápis de cor. No entanto, fui testar meus materiais antigos e descobri que muitos deles estavam estragados: as canetas nanquim estavam ressecadas e já não estavam funcionando mais. Por causa disso, resolvi repor minhas canetas e comprar outros materiais que ainda não tive a oportunidade de experimentar.
Passei dias pesquisando por sugestões de artistas e acabei chegando ao site JetPens, que foi a loja online de produtos artísticos mais recomendada por eles.
Após ler várias resenhas de produtos e pesquisar bastante, decidi comprar os itens abaixo:
Meus novos materiais artísticos
- Caneta-tinteiro Platinum Preppy Preta
- Haste para bico de pena Tachikawa
- Caneta-naquim Deleter Neopiko Preta
- Bico de pena Zebra G Model
- Caneta Gel Pilot G-Tec-C Preta
- Caneta Uni-ball Signo Branca
- Cartucho para caneta-tinteiro Platinum Black Ink
Nunca tive a chance de testar uma caneta-tinteiro em arte-final de ilustrações antes. Quando vi as resenhas positivas do modelo da Platinum, decidi comprar uma para mim e outra para a Mariana. Escolhi a de ponta 0.3, porque me parece ser adequada tanto para traços curtos quanto para compridos. Alguém já usou caneta-tinteiro em arte-final? O que achou?
Tachikawa é uma das marcas mais usadas por mangakás japoneses, principalmente quando se trata de bico de pena. Escolhi esse modelo de haste, porque ele se adapta a vários tipos e tamanhos de pontas. Assim que chegar, conto para vocês as minhas impressões.
Eu conheço a Deleter por ser uma ótima marca de retículas, mas não sabia que ela também era famosa por suas canetas-nanquim. Ao ler resenhas afirmando a qualidade das canetas, principalmente em relação à pigmentação, decidi arriscar e comprei uma de numeração 0.2. Acho que a ponta 0.2 é bem versátil, porque a espessura fica boa em ilustrações pequenas e também nas grandes.
Esse é com certeza o modelo de bico de pena mais usado por quadrinistas japoneses. Escolhi o da Zebra por causa de sua excelente fama e porque sempre tive vontade de arte-finalizar com esse bico de pena. Na época em que eu fazia fanzines de mangá, sonhava em ter uma G Model, mas os tempos eram outros e não era fácil encontrar material artístico para comprar. Finalmente vou realizar meu sonho de infância. Espero que essa pena não me decepcione!
Descobri essa caneta da Pilot assistindo a um vídeo de lineart no Youtube (caso queiram ver o vídeo, cliquem aqui). Achei o traçado muito homogêneo e firme, características que dão muito estilo a ilustrações tradicionais.
Esse modelo da Uni-ball é um dos mais usados para fazer detalhes brancos, principalmente brilhos na pele e nos cabelos. Todos que a usam falam da ótima cobertura e pigmentação. Estou ansiosa para testar!
Já pensando no futuro, comprei essa caixa de cartuchos da Platinum para abastecer as caneta-tinteiros. Como o produto é importado e não é fácil de achar no Brasil, resolvi me prevenir e acabei comprando uma caixa com dez cartuchos. Acho que vão durar muito tempo.
Esses foram os novos materiais artísticos que comprei. Assim que chegarem, farei uma resenha mostrando para vocês como usar cada um deles.
Vocês já usaram algum desses materiais? Estão curiosos para saber mais sobre algum deles? Nos deixe uma mensagem nos comentários!
Até mais!