Pantanal
Olá, pessoal! Como vocês estão?
Como prometido, aqui está a segunda, e última, parte dessa viagem que foi, no mínimo, selvagem! rs. No post anterior, contei como foi a viagem para o Pantanal e mostrei muitas fotos divertidas; teve direito a macaco-prego e jacaré, vocês estão lembrados?
Fiquem agora com a segunda parte da viagem, onde passamos pela Chapada dos Guimarães e, ainda, pela caverna Aroe Jari. Vem ver!
Começamos o passeio dirigindo para o município de Chapada dos Guimarães e lá encontramos o guia do passeio, o João. Durante o trajeto de carro era possível visualizar várias partes da Chapada, uma vista muito bonita para aqueles que gostam de apreciar uma bela paisagem. Depois de 1 hora aproximadamente, chegamos ao destino final, um ponto de encontro onde pegaríamos o trator para visitarmos a caverna.
Assim que chegamos lá, o guia listou várias recomendações para que pudéssemos fazer o passeio da melhor forma possível, como: levar água e lanches, passar protetor solar e, acreditem, colocar a proteção para picada de cobras! Estão vendo a foto acima? Então, ESSES são os protetores! Medo!
Depois de vestidas as armaduras (rs!), seguimos a trilha de ida na garupa coberta do trator, já que o sol estava muito forte e era por volta de meio-dia.
Fizemos um pequeno trajeto na mata fechada e, no caminho, fomos surpreendidas por um grupo de queixadas, porcos-do-mato. Lembrei na hora o que instrutor do dia anterior tinha falado: sempre que um animal grande está por perto, normalmente um cheiro muito forte precede o seu aparecimento. E foi justamente isso que aconteceu! Já sabíamos que algum animal muito grande estava próximo porque o cheiro de ranço com catinga estava muito forte. Não sei descrever cheiros, mas acho que era alguma coisa parecida com isso que falei! rs!
Curiosidade: não sei se vocês sabem, mas eles recebem esse nome justamente porque batem o queixo quando se sentem ameaçados e, assim que nos viram, foi uma sucessão de batidas de queixo que chegou a assustar. E se jogássemos quebra-queixo para eles? Lol! Tá, parei!
Como boa parte da caverna estava cheia de água, só pudemos vistar algumas entradas. Visitávamos uma boca e depois fazíamos o caminho por fora da caverna até chegar em outra entrada, e assim por diante. Mesmo com a parte interior coberta de água, deu para ter uma ideia da enormidade delas, ainda mais pelo eco provocado pelos nossos calçados.
Olha o tamanho da minha irmã nessa foto em comparação ao tamanho da caverna. É grande ou não é?
Após visitarmos as cavernas, fizemos o percurso do trator a pé para voltarmos à base. A trilha intercalava trechos abertos de cerrado e mata fechada, onde era possível encontrar pequenos seres como esse da foto. A cor dessa joaninha era tão linda que precisava registrar ela para mim.
Outra cor que me encantou foi o azul dessa flor que-não-sei-o-nome-mas-que-considero-pacas. Achei o azul muito intenso e fiquei me imaginando extraindo o pigmento dela e fazendo uma tinta super vibrante. Depois que concluí minhas aulas de Ilustração Científica passei a ter esses pensamentos estranhos, virei a louca das tintas e pigmentos e cores.
Essa formação rochosa chamou a nossa atenção pela disposição inusitada dela. Segundo o guia, muitas pessoas acham que são duas rochas sobrepostas e outras acreditam que seres extraterrestres colocaram elas desse jeito lá. A verdade é ainda mais inacreditável: se trata somente de uma pedra! Isso sim é mais interessante.
Depois de uma longa caminhada, nada melhor do que descansar em um lugar como esse. O som das águas, o barulhos dos passarinhos, o mexer das folhas…tudo contribuindo para renovar as forças e continuar a trilha com força total.
Vocês estão lembrados do momento tenso do passeio anterior? Pois é! Acontece que avistamos, novamente, uma pegada de onça e pela marca que ela deixou já dá para ver que não era uma pequena não. Ainda bem que ela não nos brindou com a sua ilustre presença!
Quando estávamos quase chegando ao destino final, resolvemos desviar um pouco do percurso para fotografar essa outra formação rochosa. Ela parece uma ponte e é bem alta, ideal para quem adora apreciar a paisagem!
E que paisagem! Quando terminamos o passeio, seguimos para um restaurante matar aquilo que estava nos matando (rs). A fome estava demais!
Essa era a vista do mirante do restaurante; linda, por sinal. Gente, o que é esse horizonte? E esse paredão avermelhado contrastando com essa imensidão verde? E essa cachoeira singela mas cheia de atitude? Pessoal, esse conjunto da obra é lindo! Paisagem nota 10. No-ta 10!
Então, pessoal, é isso! Essa foi a nossa primeira visita ao Mato Grosso, com direito a visitas de vários animais selvagens e muitas surpresas. Mas para aqueles que achavam que as surpresas tinham acabado é porque não conhecem a gente ainda muito bem. É claro que fizemos o favor de perder o avião de volta para casa e enfrentamos mais de 21 horas de viagem de ônibus. Hahaha! Isso sim que foi surpresa! Rs!
Agora sim, pessoal! Alguém aqui já teve o desprazer de perder o voo e ter que encarar diversas horas de ônibus? 21 horas pra mim ainda é fichinha, já enfrentei 3 dias para Macapá. Pode? Qual foi a viagem mais longa que vocês fizeram? Adoraria saber mais sobre ela. Conte mais nos comentários!
Até mais!